sábado, 30 de abril de 2016

.Zika: cientista que pode ter infectado mulher defende pesquisa sobre contágio sexual

fonte:
Bem Estar Globo

Brian Foy contraiu vírus em viagem à África em 2008 e argumenta que Aedes aegypti não foi responsável por transmissão para esposa nos EUA.


Buscas na internet sobre o vírus zika invariavelmente mencionam a epidemia no Brasil e a possível conexão com os casos de microcefalia em 21 Estados do país. Vez ou outra, porém, surge o nome do americano Brian Foy, cuja relevância é bem maior do que a ocorrência de resultados indica.

O professor-assistente da Universidade Estadual do Colorado é um dos autores de um estudo que sugere a possibilidade de transmissão do zika por contato sexual. Uma hipótese que Foy investigou em 2011 não apenas por interesse científico: o acadêmico contraiu o zika durante uma viagem à África, em 2008, e suspeita que foi uma relação sexual que levou ao contágio da mulher, Joy, que ficara nos Estados Unidos.
"Vivemos no Colorado, um Estado americano onde não há mosquitos na época do ano em que minha mulher contraiu o vírus. E onde não há ocorrência do Aedes aegypti (o mosquito transmissor do vírus). O mais provável é que minha mulher tenha sido infectada quanto tivemos relações, mas a ciência ainda não está nem perto de provar a possibilidade desse tipo de contágio", conta Foy, em entrevista por telefone à BBC Brasil.
Custos
O americano acredita que a repercussão causada pela epidemia no Brasil poderá ser a deixa para que consiga financiamento para pesquisas buscando investigar o assunto. Foy afirma não haver dúvidas de que a picada do Aedes aegypti é a forma principal pela qual se pode contrair o vírus, mas defende a importância de que ao menos se descubra mais sobre a via sexual.
Foy está convencido da possibilidade de contato sexual  (Foto: CSU)Foy está convencido da possibilidade de
contato sexual (Foto: CSU)
"Para atingir uma área de contágio tão extensa de forma tão rápida, o mosquito é a grande explicação. Pode ser até que o contágio sexual represente uma ocorrência rara e, diante dos problemas enfrentados pelas autoridades de saúde dos países afetados, como o Brasil, não esteja no alto da lista de prioridades. Como cientista, porém, sempre acredito na importância de se investigar outras possibilidades", completa.
Foy explica que o procedimento científico para testar a possibilidade de contágio sexual é extremamente complexo, sobretudo pela necessidade de experimentos em animais. "Além dos custos financeiros, há toda a polêmica envolvendo a opinião pública. Fizemos testes com o hamsters, mas os resultados foram inconclusivos".
Em seu estudo, o americano apresenta uma série de argumentos para defender a hipótese de contato sexual. Joy, sua mulher, jamais visitou a África ou a Ásia e, na época da publicação do documento, já fazia quatro anos que não deixava os EUA. Antes da epidemia no Brasil e que começa a chegar a outros países da América do Sul, o zika jamais tinha sido reportado no hemisfério Ocidental, segundo Foy.
"É a explicação mais lógica. Minha mulher teve zika nove dias depois de eu ter voltado do Senegal, mas o período de incubação do zika nos mosquitos é de pelo menos 10 a 15 dias. Outra possibilidade é que tivesse sido passado pela saliva ou outros fluidos corporais, mas temos quatro filhos, e eles não ficaram doentes".
Foy defende o argumento de que uma possível descoberta de transmissão sexual teria grandes consequências para o estudo de arbovírus (o tipo de vírus transmitido por mosquitos). Isso porque a transmissão sexual humana ainda não foi documentada.
O cientista americano, porém, admite que, pelo menos na teoria, se de fato esse tipo de contágio fosse comum, haveria mais pistas sobre ele e mais casos reportados. E defendeu a postura das autoridades de saúde brasileiras no que diz respeito ao posicionamento sobre formas de contato que não o mosquito.
"Não adianta causar pânico na população. É importante que as autoridades sejam cautelosas neste momento em que há uma série de medidas a serem tomadas. Temos que lembrar também que a agenda da saúde pública é bem diferente da ciência", opina.
Foy diz ter doado sangue para colegas cientistas interessados em estudar a fabricação de medicamentos contra o vírus. "Como cientistas, não devemos ficar preocupados apenas com o mosquito. Até porque o Aedes aegypti já mostrou ser resistente".

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Arruda

arrudaarruda doméstica ou arruda-dos-jardins (Ruta graveolens L,Ruta montanaRuta sativaRuta hortensisRuta latifolia) é um subarbusto orginário do sul da Europa e muito cultivado nos jardins em todo o mundo. Atinge até um metro de altura, apresentando haste lenhosa, ramificada desde a base. As folhas são alternas, pecioladas, carnudas, glaucas, compostas, de até 15 cm de comprimento e possuem um odor característico. As flores são pequenas e amareladas. O fruto é capsular, de quatro ou cinco lobos, salientes e rugosos, abrindo-se superior e inteiramente em quatro ou cinco valvas.
Rue, em inglês e francês; ruta, em castelhano; weinraute, em alemão; ruta, em italiano. Possui diversas aplicações medicinais e seu uso remonta a tempos antigos. Sua grande adaptabilidade a regiões indiscriminadas favoreceu sua presença nas mais diversas regiões. Os romanos a utilizavam como fortificante em forma de tempero. Os gregos a empregavam como medicamento. Está citada na Bíblia e era cultivada na Palestina. É considerada a erva sagrada da Lituânia.

Propriedades mágicas 


A fama da arruda como erva protetora contribuiu para que se espalhasse pelo mundo. Atribuíam-lhe as virtudes de afastar feitiços e proteger contra as doenças e quebrantos ou mau-olhado. Tornou-se remédio para todos os males: la ruta ogni mala stuta, diz um provérbio italiano.
Na Idade Média, seus ramos eram utilizados como proteção contra as feiticeiras e também para a aspersão de água benta nas cerimônias católicas. Antes dos rituais de exorcismo, os possessos eram obrigados a ingerir um preparado à base da erva e vinho.
Em Hamlet, de William Shakespeare, Ofélia a oferece à rainha, dizendo: "Eis a arruda para vós e também para mim. Poderemos aos domingos chamá-la erva-da-graça; usareis o vosso ramo de arruda com uma diferença".

A arruda no Brasil 


A arruda atravessou os mares e chegou ao Brasil nos tempos coloniais, onde seu uso logo se difundiu. No século XIX, o viajante francês Jean-Baptiste Debret, em Viagem pitoresca e histórica ao Brasil, resume as propriedades mágicas da erva:
Debretarruda
Vendedor de arruda, litografia de Jean-Baptiste Debret
"É a superstição que mantém em voga a erva de arruda, espécie de amuleto muito procurado e que se vende todas as manhãs nas ruas do Rio de Janeiro. Todas as mulheres da classe baixa, em que constituem as negras os cinco sextos, a consideram um preventivo contra os sortilégios, por isso têm sempre o cuidado de carregá-la nas pregas do turbante, nos cabelos, atrás da orelha e mesmo nas ventas. As mulheres brancas usam-na, em geral, escondida no seio. A acreditar-se na credulidade generalizada, essa planta, tomada como infusão, asseguraria a esterilidade e provocaria o aborto, triste reputação que aumenta consideravelmente a sua procura. Vêem-se comumente, nas ruas, negras com cestos de frutas à cabeça, exclamar, ao encontrarem uma vendedora que supõem sua inimiga: "Cruz, Ave Maria! Arruda!", colocando subitamente os dois índices sobre a boca. Para se resguardarem de um perigo iminente, elas dizem: "toma arruda, ela corrige tudo. Essa planta odorífera, de pequeninas folhas finas e compridas, e cujo tronco fibroso e ramalhudo ergue-se a três ou quatro pés de altura, cresce nos jardins, por assim dizer, sem cuidados, e vende-se a dez réis o galho, o que é suficiente para cinco ou seis pessoas. Usam-na com êxito sob forma de fumigação contra dores reumatismais, ou ainda como fricção, esquentando-se as folhas previamente sobre a brasa."
É ingrediente indispensável nos cultos afro-brasileiros. As figas da Guiné são preferencialmente feitas com o caule desse arbusto. O banho feito com a infusão de suas folhas afasta mau-olhado.
Arruda

Arruda (Ruta graveolens L)

Oxalá

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Oxalá é a grafia de duas palavras homônimas da língua portuguesa, uma de origem árabe, que vem da expressão árabe "in shaa Allaah", cujo significado é “se Deus quiser”, que é utilizada como interjeição para expressar o desejo que algo aconteça. É sinónimo de "tomara" ou "queira Deus". A outra palavra vem do iorubá Òrìsànlá, nome de um orixá também conhecido como Obatalá.

Oxalá na Umbanda

OxaláOrixaláOrixaguinãGunocô ou Obatalá é o orixá associado à criação do mundo e da espécie humana. Apresenta-se de várias maneiras (qualidades) sendo as duas principais qualidades: a forma jovem, em que Oxalá é chamado de Oxaguiã e seus símbolos são uma idá (espada), um pilão de metal branco e um escudo. Na sua forma idosa, Oxalá é chamado Oxalufã e seu símbolo é um cajado de metal chamado opaxorô.
A cor de Oxaguiam é o branco levemente mesclado com azul no candomblé e somente branco no batuque do RGS; a de Oxalufam é somente branco de gossa em ambos. O dia consagrado para oxalá moço é a sexta-feira e o domingo para oxalá velho e oxalá de orumilaia. Sua saudação é èpao, èpa bàbá! Oxalá é considerado e cultuado como o maior e mais respeitado de todos os orixás do panteão africano. Simboliza a paz, é o pai maior nas nações das religiões de tradição africana. Oxalá significa luz (oxa) branca (alá); É calmo, sereno, pacificador; é o criador e, portanto, é respeitado por todos os orixás e todas as nações. A Oxalá pertencem os olhos que veem tudo.

Etimologia

"Oxalufã", "Oxaguiã" e "Obatalá" são termos procedentes da língua iorubá.
Não confundir com o homônimo oxalá , palavra da língua portuguesa utilizada como interjeição para expressar o desejo que algo aconteça. É sinônimo de "tomara" ou "queira Deus". Esta palavra tem origem na expressão árabe in shaa Allaah, cujo significado é “se Deus quiser”. Em espanhol teve desenvolvimento semelhante e deu origem à palavra ojalá, exatamente com o mesmo significado de oxalá em português.

Arquétipo

As pessoas de Oxalá são calmas, responsáveis, reservadas e de muita confiança. Rejeitam a violência em todas as suas formas. Seus ideais são levados até o fim, mesmo que todas as pessoas sejam contrárias a suas opiniões e projetos. Gostam de dominar e liderar as pessoas. São muito dedicados, caprichosos, mantendo tudo sempre bonito, limpo, com beleza e carinho. Respeitam a todos mas exigem ser respeitados. Perdoam facilmente, sabem ver que sentimentos negativos só atrasam. Sabem conquistar com seu jeitinho elegante e sincero. São calmos e dóceis, andam com a postura reta, que representa sua natural elegância. Tem gostos caros e apreciam um bom vinho. São extremamente teimosos e orgulhosos. Porém gostam muito de trabalhar e ajudar os necessitados, são muitas vezes defensores dos injustiçados, dos fracos e dos oprimidos. Pensam muito, e avaliam metodicamente cada situação, quando desanimam, não há o que os faça voltar atrás. São excelentes pais de família e líderes natos

Lenda: Oxalá e o saco da criação

Olodumaré entregou a Oxalá o saco da criação para que ele criasse o mundo. Essa missão, porém, não lhe dava o direito de deixar de cumprir algumas obrigações para outros Orixás e Exu, aos quais ele deveria fazer alguns sacrifícios e oferendas. Oxalá pôs-se a caminho apoiado em um grande cajado, o Paxorô. No momento em que deveria ultrapassar a porta do Orun, encontrou-se com Exu que, descontente porque Oxalá se negara a fazer suas oferendas, resolveu vingar-se, e provocou-lhe uma sede intensa. Oxalá não teve outro recurso senão o de furar a casca de um tronco de umdendezeiro para saciar sua sede.

Era o vinho de palma, também conhecido como emu e oguro, o qual Oxalá bebeu intensamente. Bêbado, não sabia onde estava e caiu adormecido. Apareceu, então, Olófin Odùduà, que, vendo o grande orixá adormecido, roubou-lhe o saco da criação e, em seguida, foi à procura de Olodumaré para mostrar o que achara e contar em que estado Oxalá se encontrava. Olodumaré disse, então, que "se ele está neste estado, vá você a Odùduà, vá você criar o mundo". Odùduà foi, então, em busca da criação e encontrou um universo de água, e aí deixou cair do saco o que estava dentro. Era terra. Formou-se então um montinho que ultrapassou a superfície das águas.
Então ele colocou a galinha cujos pés tinham cinco garras. Ela começou a arranhar e a espalhar a terra sobre a superfície da água; onde ciscava, cobria a água, e a terra foi alargando cada vez mais, o que em yoruba se diz Ile'nfê, expressão que deu origem ao nome da cidade Ilê-Ifê. Odùduà ali se estabeleceu, seguido pelos outros orixás, e tornou-se, assim, rei da terra. Quando Oxalá acordou, não encontrou mais o saco da criação. Despeitado, procurou Olodumaré, que por sua vez proibiu-o, como castigo a Oxalá e toda sua família, de beber vinho de palma e de usar azeite de dendê. Mas como consolo lhe deu a tarefa de modelar no barro o corpo dos seres humanos nos quais ele, Olodumaré insuflaria a vida.

Lenda: A viagem de Oxalufan

Um dia Oxalufam, que vivia com seu filho Oxaguiam, velho e curvado por sua idade avançada, resolveu viajar a Oyo em visita a Xangô, seu outro filho. Foi consultar um babalaô para saber acerca da viagem. O adivinho recomendou-lhe não seguir viagem. Ela seria desastrosa e acabaria mal. Mesmo assim, Oxalufam, por teimosia, resolveu não renunciar à sua decisão. O adivinho aconselhou-o, então, a levar consigo três panos brancos, limo-da-costa ou sabão-da-costa, assim como a aceitar e fazer tudo que lhe pedissem no caminho e não reclamar de nada, acontecesse o que acontecesse. Seria uma forma de não perder a vida.
Em sua caminhada, Oxalufam encontrou Exu três vezes. Três vezes Exu solicitou ajuda ao velho rei para carregar seu fardo, que acabava derrubando em cima de Oxalufam. Três vezes Oxalufam ajudou Exu, carregando seus fardos imundos. E, por três vezes, Exu fez Oxalufam sujar-se de salazeite de dendê e carvão. Três vezes suportou calado as armadilhas de Exu. Três vezes foi Oxalufam ao rio mais próximo lavar-se e trocar suas vestes. Finalmente chegou a Oió. Na entrada da cidade, viu um cavalo perdido, que ele reconheceu como o cavalo que havia presenteado a Xangô.
Tentou amansar o animal para amarrá-lo e devolvê-lo ao filho. Mas, neste momento, chegaram alguns súditos do rei à procura do animal perdido. Viram Oxalufam com o cavalo e pensaram tratar-se do ladrão do animal. Maltrataram-no e prenderam-no. Ele, sempre calado, deixou-se levar prisioneiro.
Mas, por estar um inocente no cárcere, em terras do Senhor da Justiça, Oyó viveu por longos sete anos a mais profunda seca. As mulheres tornaram-se estéreis e muitas doenças assolaram o reino. Xangô, desesperado, procurou um babalaô, que consultou Ifá, descobrindo que um velho sofria injustamente como prisioneiro, pagando por um crime que não cometera.
Xangô correu para a prisão. Para seu espanto, o velho prisioneiro era seu pai Oxalufam. Xangô ordenou que trouxessem água do rio para lavar o rei. O rei de Oyó mandou seus súditos vestirem-se de branco, e que todos permanecessem emsilêncio, pois era preciso, respeitosamente, pedir perdão a Oxalufam. Xangô vestiu-se também de branco e encarregou Airá de carregar o velho rei nas costas. Levou-o para as festas em sua homenagem e todo o povo saudava Oxalá e Xangô. Depois Oxalufam voltou para casa levado por Airá e, quando chegou seu filho, Oxaguiam ofereceu um grande banquete em celebração pelo retorno do pai.

Assentamentos de Oxaguian e Oxalufan no candomblé doIle Ase Ijino Ilu Orossi

África

ObataláOsalaOsalufonOsagiyan e Osa-Popo, todos eles denominados Òrìsà funfun (branco), devido à cor que os simboliza, a branca. Obatalá e Odudua são associados de diversas maneiras nos mitos da criação.

Brasil

OxaláObataláOrixaláOrixa-Nlá. Oxalá é um nome genérico de vários Òrìxá funfun (branco), como são chamados diversos Orixás africanos no Brasil relacionados à cor branca e à criação do mundo. Os filhos de Oxalá têm algumas restrições (ewoquizila):
De acordo com as lendas, Oxalá embriagou-se várias vezes com vinho de palma, fato que tornou a bebida alcoólica uma das restrições. Por causa de outra lenda, em que Exú suja suas roupas brancas por três vezes com salazeite de dendê ecarvão, estes elementos também se tornaram restrição aos filhos de Oxalá. Nenhuma comida de Oxalá leva sal ou dendê. Um filho de Oxalá jamais deverá usar roupas pretas ou vermelhas, por serem essas as cores de Exu. Também em função das lendas, o dia de Oxalá é a sexta-feira.
No candomblé, tanto no Brasil quanto em outros países, todos os iniciados e frequentadores costumam vestir-se de branco em homenagem a Oxalá. Os filhos de Oxalá não comem comida de sal e muitos adotaram não comer carne na sexta-feira (somente peixe). Contudo, também se acredita que esse costume tenha relação com a Igreja Católica e o sincretismo de Oxalá com o Senhor do Bonfim na Bahia, costume também adotado pelos restaurantes em que nas sextas-feiras servem a pescada branca com molho de camarão.






Iorubás

Os iorubásiorubasiorubanos ou nagôs] "nego"pessoas boas (em iorubáYorùbá) constituem um dos maiores grupos étnicos da África Ocidental, com mais de 30 milhões de pessoas em toda a região. iorubá é o nome de uma das maiores etnias do continente africano em termos populacionais[12] Trata-se do segundo maior grupo étnico na Nigéria, correspondendo a aproximadamente 21% da sua população total.
Segundo o mito da origem, o povo iorubá é descendente do rei Oduduwa,que desceu dos céus sobre o mar , tendo nas mãos uma cabaça cheia de areia e uma "galinha", despejou então sobre o mar á areia , posando nela á galinha. Esta esgaravatou espalhou a areia dando origem á terra do povo iorubá . e que se tornou o primeiro soberano.